Valentim & Valentina
Entre o sol e a lua, Valentim, poesia, escrevia, e deste o terno amanhecer até ao fugaz despedir do dia, poemas ele redigia, para que deles dias, momento nenhum se pudesse esquecer
Entre a lua e o sol, Valentina, alegria, tecia, e neste tricotar de emoções que dos sonhos provinham, para as estrelas ela sorria, para que jamais, em instante algum, as noites, brilho, deixassem de ter.
Entre o dia e a noite, Valentim, relembrava Valentina o quanto doce era o despertar de um seu sorriso, e pelo dia adiante nunca deixava de o recordar, para que na noite que se adivinhava nenhum sorriso ficasse por dar.
Entre a noite e o dia, Valentina abraçava as ternas palavras de Valentim, e era neste aconchegar dos seus braços, que juntos adormecer iriam, para poema se tornarem até ao nascer de um novo dia.
Entre o sol e a lua, a lua e sol, o dia e a noite, a noite e dia, dúvida já não existia, tudo para Valentim e Valentina era pura poesia, e ele poeta, ela poema, de amor preenchiam, quer a noite quer o dia.
E hoje se a lua brilha e o sol sorri, é porque tanto Valentim como Valentina quiseram do Amor que sentiam um pelo outro, eternizar cada pedaço de tempo, e o sol e a lua, a eles e ao Amor, nada mais restou se não, se renderem.
Para Valentim & Valentina, Amor era a poesia que se escrevia e tecia quer na noite, quer no dia, e sobre isso, qualquer relutância, já não existia.