Quinze anos de cumplicidades
Quinze anos de cúmplice do tempo, ser cúmplice é ser parte de algo foi o mote, cumplicidade o princípio de tudo, porque acima de tudo era de cumplicidades que este meu espaço se iria preencher.
O querer de partilhar um abraço, um sorriso ou a saudade,
O doce despertar de um sonho, o redesenhar de amor e cumplicidades, o adormecer na poesia de um abraço.
Porque as palavras assim o pediam, e de poesia preenchi cada folha de papel, para que nelas um sorriso esculpido pudesse transcrever, ou que a mais simples caricia improvisada fosse reflexo de um pedaço de céu, que em tons de cinza resplandecia na sua plenitude.
Vesti a felicidade, nos seus olhos, no sossegar de um abraço, e no delinear de um sorriso.
E se porventura isto fosse só um sonho, teria valido a pena ser se príncipe nesta imensidão de desejos e vontades, de olhares & palavras, pois aos olhos de quem ama e na leveza do querer sobra o amor e é com ele que decidi abraçar o mundo.
Viver é um ato de poesia e nesta viagem de afetos pude amar nas entrelinhas e nas voltas de todas estas historias de amor, deixei-me levar nas asas de um desejo rumo ao vale dos sonhos.
Agradecer a musa, porque sem ela o amor de Valentim e Valentina jamais existiria, desde logo reparei nela e foi de mãos dadas que juntos fomos ao encontro das palavras, para que estas hoje não sejam só os seus sonhos, mas sim um beijo cúmplice ou mesmo quem sabe um beijo eterno para quem as lê.
E se o amor perguntar por mim, digam-lhe que foi por ele que pedi as palavras, formas de amar, e assim desde cedo descobri, que ele amor até podia ser um amor gramatical.
Resta me agradecer a todos os que tem feito parte desta jornada, pois afinal também vocês foram cúmplices, e sem vocês estas cumplicidades jamais seriam as mesmas.
Obrigado
Cúmplice do tempo