O Natal de Valentim & Valentina
Valentim colhera nesse dia sorrisos e abraços do seu jardim de afetos, e como era seu apanágio vestiu se de felicidade, felizes eram os vermelhos da lapela, os brancos mais tímidos davam lhe um ar nostálgico de quem ansiosamente aguardava este dia de vinte e quatro, os verdes, esses eram o espelho natural do amor, que ele sempre tão levemente carregava consigo.
Valentina encheu se de caricias e bem quereres, trazia no seu rosto uma doçura que iria preencher e iluminar Valentim e quem por ela passar, as suas vestes era o colorir dos dias, que nesta palete de cores refletiam o quanto ela Valentina se preocupava, em ser vida em cada um daquelas que ela tão subtilmente escolhera para as suas roupas, os castanhos claro eram o doce despertar de uma manhã de outono, que agora se despedira , os amarelos a timidez de um sol que ainda teimava em brilhar nas tardes de inverno, e todas e quaisquer outras cores , serviam para abrilhantar a sua tão simples presença.
Valentim e Valentina neste dia, tão somente queriam partilhar tudo aquilo que semearam pelos dias deste ano, que por eles passara, os beijos dados, os sorrisos trocados, as caricias sentidas e todo o bem querer que ambos pelos dias tão docilmente presentearam a todos aqueles que eles tanto estimavam.
Afinal Natal não era só abrir presentes, era dizer presente a todos aqueles que nos dias a nós, nos ofertam todo o seu carinho e afeções.
O Natal é o colorir dos rostos, o vestir os melhores sorrisos, para que todos aqueles que amamos, nesse dia por entre afetos e abraços possam sentir todo o amor que lhe queremos e desejamos.
E Valentim e Valentina por entre sorrisos e abraços, beijos, prendas e laços, questão faziam, de a todos o relembrar.
Porque afinal o Amor é talvez a melhor prenda que a alguém podemos dar.
Seja a vinte e quatro, a vinte cinco ou nos dias que a data nunca nos iremos lembrar.
Natal é tão simplesmente Amar.