Manhãs de Ti
Aquela manhã acordara com um seu sorriso e um raiar de sol tímido, uma ligeira brisa fazia se sentir no ondular dos seus cabelos, e nesse enternecido amanhecer, a sua tão simples presença só acabava no adoçar de um encontro dos seus lábios com os deles.
Era de ternuras e afetos que ela manhã se preenchia, e pouco importava se ainda era noite ou dia., pois. mesmo que ele dia, ali decidisse terminar, nem a noite nem a tarde, saudade deixar iria.
Afinal, era naquele despertar que todo ele amor ousava ser princípio. meio e fim, mas não de tudo, pois tudo, a ele amor, não bastava, e para que dúvidas não restassem, toda e qualquer saudade selada seria, nos abraços que ambos trocavam, na ânsia digna de amantes que em cada encontro tudo deles, iriam deixar.
Cada manhã era um renovado despertar desse amor que os unia, era na paixão dos beijos dados que as juras desse amor se repetiam e faziam ouvir, era na envolvência dos abraços que se escreviam as carícias e os afetos, para que na alma esse amor gravado para sempre ficasse, era na singeleza de uma troca de olhares que a ele amor entregavam o infinito, para que nele juntos pudessem morar.
E era nessa terna forma de acordar que eles dias se iriam perpetuar, nessas manhãs onde os seus destinos, ali decidiam juntarem-se, para que nesse renovar de afetos, jamais algo ou alguém, os pudessem separar.