Dos seus lábios
Dos seus lábios não existe sequer um beijo que não se recorde, a sua tão só presença é por si só sinonimo de um desejar que nos possuí antes mesmo de a eles os alcançar.
Deles seus lábios, cada beijo não é mais do que um amor declarado, que na volúpia dele afeto nos relembra o porquê de esse arrebatar tão desejado.
Em seus lábios a todo um apaziguar ao qual as almas se entregam, e é nesse enternecer de uma paixão arrebatadora, que almas incautas se envolvem como se num beijo dado pudesse estar a essência do seu ser e viver.
Pelos seus lábios desvanecem ânsias e tormentas e todo e qualquer desassossego, e é nesse apego de cada beijo por eles dado que a quietude decidiu morar, para que nela e neles pudéssemos encontrar a paz outrora ansiada.
Há nos seus lábios histórias por contar e será nos beijos que eles nos irão ofertar que ela de afetos se irá desvendar, para que em cada capítulo esse terno e doce envolver, estória seja de encantar, e não nos reste mais, do que neles e nelas histórias, para sempre queiramos morar.
Nos seus lábios existe uma espécie de saudade, que ali está não mais do que para nos lembrar, que eles, seus beijos em nós para sempre irão ficar, e mesmo que eles já não possamos alcançar, beijados seremos, pela eternidade de cada beijo dado.