Diz me
Diz me onde se escondem as estrelas que jurava ter visto lá onde o teu olhar se perdeu, diz me se elas estrelas cadentes eram, para que assim neles brilhos que dos teus olhos partiram, junto partir eu possa, e na cadência deles astros, a tua luz encontrar.
Conta me como os teus sonhos se enredam e como eles dos teus cabelos se soltam, pois, no deslizar, por entre eles dos meus dedos, consigo sentir um sem fim de soltas emoções, que sonhos só podem ser, tal a leveza e a forma libertina com que eles a um suave esvoaçar se entregam; nessa brisa de soltos pensares, por certo, eu também te poderei sonhar e quem sabe nos teus cabelos, para sempre, me entregar.
Lembra me em qual dos teus sorrisos o sol se irá pôr, pois é para mim, nas linhas do teu rosto que se define o infinito, e se ele sol tanto nas tuas faces insiste brilhar quando sorris, então por certo nelas quererá se envolver no seu capitular, para que em outro dia em ti , ele, sorriso possa voltar a ser, e mesmo que a linha do horizonte eu nunca possa chegar, num teu sorriso ver o sol se pôr, o suficiente será, para que infinitas as lembranças de te ver sorrir em mim possam ficar e assim em mim até jamais, o sol brilhar.
Recorda me onde pelo teu corpo se desvanece o teu desejar, pois a ele o brilho das estrelas quero dar e assim para ti o iluminar, para que na brisa de soltos pensares juntos nele possamos sonhar, e nesse suave esvoaçar a ele corpo nos podermos entregar, para que quando o sol num teu sorriso se pôr, jamais ele desejar, ousará desvanecer, pois infinito neste entregar, ele para sempre quererá ser.
Agora diz me, conta me, lembra me e recorda me, para que tudo possamos voltar a viver, mesmo que infinito já tudo seja.