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Cumplice Do Tempo

ser cúmplice é ser parte de algo

Banco de jardim

07.01.25 | cumplicedotempo

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Naquele banco de jardim guardavam-se beijos, abraços, sorrisos e confidências.

E ali se reencontravam os seus lábios, neste abraçar dos seus rostos e suas almas.

Guardavam-se juras de amor, afectos e silêncios.

E por entre amáveis promessas, carícias e quietude, era naquele banco de jardim que os amores, sentir, se faziam, em sua plenitude.

Naquele banco de jardim, sentia-se o cheiro dos dias enamorados, das tardes apaixonadas e das despedidas dos namorados.

Exalava a fragrância da cumplicidade, emanava o perfume do arrebatamentos e do apego, e nunca um adeus, ali se fez sentir.

Naquele banco solitário, o amor, só, nunca se sentira, pois, os amantes e os amados ali se guardavam, e mesmo não o sabendo, a ele, sempre voltavam, nas memórias ou no simples recordar.

E naquela aparente solitude, escondia-se a virtude de um amor, para que amantes e amados, a ele, sempre que assim o quisessem, se devolverem, pudessem.

Naquele banco de jardim o amor escrevia-se de mãos dadas, nos beijos e abraços trocados, e as recordações para sempre ficavam guardadas.

Pois nele banco de jardim sempre haverá um lugar para aqueles que ao amor se entregarem.

E mesmo se ele vazio parecer, lembrem-se, o amor que ali acontecer, jamais dele poderá desvanecer, 

Nele sempre se encontrará algo, para se recordar ou viver.

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