Entrelaçar
Despertavam a cada dia no entrelaçar das palavras que delicadamente partilhavam, lá, onde os seus olhos docilmente as procurariam em cada terno despertar.
Entrelaçavam os sorrisos, os risos e seus suspiros, para que eles dias, neste enlaçar de afetos, fossem testemunhas deste despertar que de amores se preenchia.
E era neste abraçar de seus intentos, que se haveria de criar os laços que doravante e de ali em diante, os prender iriam, sem nunca presos se sentirem, tal era a leveza deste enlaçar desejado.
No enredar dos dias, suas almas se acariciavam, inspiradas em este levitar de benquerença e afeição, massajar subtil de ternuras partilhadas, e os seus pensares voavam livres, como se, já nada mais, para eles pudesse importar.
E era neste entrelaçar dos dias que de sorrisos se preenchiam, que eles apaixonados seguiam, neste viajar de destinos improváveis que ali, por entre laços, palavras e abraços, amparados se sentiam.
E desde aí, eles, destinos, amores, sorrisos e dias, juntos seguiram, para que nesse enlaçar de suas vidas, cada novo despertar fosse o presente que viver juntos queriam.
Porque, afinal, sem o entrelaçar das cumplicidades de que valeria despertar, se neles dias, amor não haveria.