De todas as mentiras que já ouvi, a mais bela foi aquela que me disseram que jamais eu poderia voar, e eu nesse dia simplesmente sorri , e belos foram os dias a seguir, pois em cada um deles mesmo sem voar, segui, e sem asas cada vez mais dessa verdade fugi , deixei me planar na leveza dessa minha vontade de não acreditar, que voar possível não seria, deixando que os meus desejos fossem o que ele quisessem ser , e mesmo que o céu, por perto jamais tenha ficado, nunca, sonhar de voar nele deixei, e assim fui feliz.
Das mais belas mentiras que já ouvi, foi aquela que me disseram que eu jamais poderia voar, mas afinal eu nem de asas iria precisar, as asas são a leveza dos dias, a aprazível sensação do terno despertar e olhar para o mundo como se ele um céu fosse, pronto para nele podermos esvoaçar, e é nessa insustentável leveza do meu ser, que sonhos e desejos me levaram para sítios onde as mentiras mais belas, razão, jamais irão ter.
Das mais belas mentiras, só guardo as verdades, é nelas que eu encontro a minha felicidade, e é com elas que eu aprendi a voar, e os mais belos dias hoje, são aqueles em que as asas que nunca tive, me permitem um voo tranquilo, para que, lá do alto de sonhos e desejos, o meu próprio céu, eu possa alcançar, nesse flutuar leve do meu ser, que ao fim de contas, o que fez ..
Foi nunca deixar de acreditar, que afinal, era possível voar.
O que me leva a ti. são os teus olhos, e mesmo não sendo eles cor do mar, é neles que gosto de mergulhar, embrenhar me nesse apartar do teu ser, sempre que nele teu olhar, te evades para um qualquer lugar.
E estando junto deles, sei que de ti perto vou estar.
O que me leva a ti, é o teu riso, esse sublime gracejar, e mesmo a sonora e doce gargalhada, que tão bem expressa esse teu contigo bem-estar, que a todos consegue contagiar, e excepção ser, jamais irei intencionar.
E estando junto dele, sei que contigo vou estar.
O que me leva a ti, são os teus lábios, e nem, que eu não os consiga tocar, o simples facto, de eles, junto poder estar, sinto o afagar do tom melódico de cada teu suspirar, como se eles lábios, me quisessem, a alma beijar.
E estando juntos deles, sei que eu em ti vou estar.
O que me leva a ti, é o teu ser, essa tua forma de estar, presença afável e ímpar de quem a nada, nem a ninguém tem algo a provar, leveza de espírito que me faz flutuar, e que nela facilmente me pude permitir sonhar, pois foi dele meu sonho, que ele teu ser, se iria, a mim desvendar.
E estando junto dele, sei que neles sonhos meus, vais estar.
O que me leva a ti, é a tua cumplicidade, espontânea e sem ambiguidade, terna transparência a qual indiferente jamais poderia ficar, e nada me restou, senão a ela me entregar, para que assim tudo o que a ti me pudesse levar, não fosse mais do que aquilo que de forma cúmplice ousei desejar.
E estando junto dela, sei que próximos, sempre iremos estar.
O que me leva a ti, é tudo, pelo qual sempre me quis deixar levar.