As contas que o amor fez
Trocam-se passos e abraços, dividem-se devaneios e beijos, partilham-se dores e amores, compartilham-se ânsias e carícias e de mãos dadas, os dados estão lançados.
Este é o destino dos enamorados.
Somam-se cumplicidades e vontades, multiplicam-se momentos e sentimentos, subtraem-se medos e anseios, juntam-se desejos e quereres
E assim seguem os namorados.
Procuram-se soluções, evitam-se os problemas, e na raiz quadrada dos afetos, o resultado sempre será um amor indivisível, pois no seu conjunto e nas suas variáveis, será ele o amor, o denominador comum de toda e qualquer fração de tempo.
E dessa forma seguirão os eternos apaixonados
E se a incógnita tiver que ser sempre parte da equação, é porque ele amor, sempre será equitativo a tudo aquilo que for lhe adicionado, e será dessa adição que se obterá a soma de sentimentos desejados, vividos e sonhados.
E assim seguirão aqueles que amam.
E que nas contas desse amor, de máquina nunca vão precisar.
Pois ela, matemática do amor, sempre será o simples somar dos afetos que, eles, terão para lhe dar.
E se nada nos resta para calcular, que tal nos limitar a, tão só e simplesmente, “Amar”