E foi na volta de um teu sorriso, que o meu mundo voltas, voltou a dar.
Envolto nele quero estar, pois de que vale o meu mundo girar se a volta dele, sorriso, não posso ficar.
E se ele sorriso quiser, o meu, voltar a abraçar, os meus braços voltas irão dar, para nos teus se entrelaçarem, num genuíno voltar de quem nunca quis deles se afastarem.
Dizem que há um ir e voltar, e talvez ir, eu tenha, mas foi nas voltas de uma ida sem sentido, que senti que por mais voltas eu desse, eu queria, era voltar, mas talvez ir, seja o melhor caminho para melhor se ser, e então, de leve se poder voltar.
Volta e meia, era no voltar que por inteiro o sentimento se escondia, e foi no ir, que a sua outra metade se conseguiu encontrar, e só assim a minha, a ela se conseguiu juntar, e por mais voltas que ele agora quiser dar, inteiro ele sentimento, de ser, nunca irá deixar.
Envolta nesta vontade de estar, a saudade também ela, voltas deu para até ti chegar, para que assim nas voltas que em ti iria dar, se desvanecer, para nunca mais, dela, saudade de ti, se ouvir falar.
E por mais voltas que as palavras eu tento dar, o meu mundo sem o teu sorriso, a girar não irá voltar, voltarei a elas sempre que precisar para assim te o recordar, e quem sabe na volta delas, a sorrir eu te possa deixar, e assim nas voltas deste mundo, juntos possamos voltar a estar.
E nessa noite, os seus olhos fechar-se, não queriam, ao sono, a alma entregar-se, não iria, e mesmo que o seu corpo assim o pedia, a ele obedecer, por certo, ela não ia.
Os seus olhos humedecidos, umas quaisquer dores previam, mas no seu rosto, um sorriso havia, e nem o cansaço do seu corpo, o contrariar podia, então porquê ? Ela adormecer, tanto, não queria.
Eram elas, lagrimas de alegria, que pelos seus olhos se vertiam, e ele sorriso do seu rosto, não o desmentia, amor seria o que a sua alma sentia? Ou simples saudades de um dia, que para trás já ficaria.
Esguia, a sua postura, com a do seu corpo se confundia, como que valsando por entre os lençóis que a cobriam, inquietude ou fantasia, ânsia ou nostalgia, uma valsa de sentires em perfeita sincronia, com aquilo que a sua alma previa.
E era nas paredes do seu quarto onde já, pouca luz existia, que eles seus sonhos se desenhariam, perfazendo momentos de uma terna alegria que nele seu sorriso se antevia, e firmes, o seu corpo e sua alma se mantinham, para o que, de vir, havia.
E tudo sentido faria, no preciso momento em que a porta se abria, e ele, a ela se juntaria, e numa perfeita sintonia, os seus corpos de caricias se encheriam, para que na despedida desse dia, ela noite, testemunha fosse da saudade que neles existia.
Não era ânsia, nem nostalgia, e muito menos melancolia, simplesmente era saudade de um futuro que em ele, ela saudosamente previa, e era nessa forma de amar que ela vivia, vivenciando cada noite e cada dia, como se um qualquer amanhã, lugar não teria, e o resto… o resto, era somente poesia…