Plenitude
Na quietude da alma há um terno sossegar que nos embala, nela não existe espaço para ruídos, alvoroços e nem tão pouco alaridos, no deleite desse sereno lugar que de quietudes se preenche, somente se encontra um amor ao qual nunca se deu um nome, um rosto e nem tão pouco uma cor, para que assim ele amor de forma genuína aos mais ínfimos desejos se possa entregar, sem que a esses, lembranças, possa despertar.
E é nesse doce sossegar que desejos perdidos, quebrados ou mesmo desvanecidos se voltam a encontrar, pois nela quietude da alma suas feridas de amor se irão sarar
Na Solitude da alma há um aprazível apaziguar que nos envolve, nela não existe espaço para magoas, a dor e nem tão pouco para rancores, no deleite desse pacifico lugar que de solitude se preenche, somente se encontra o amor próprio, ao qual o nosso próprio nome damos, o rosto e tão somente as cores que assim desejarmos, para que assim ele amor próprio de forma autentica aos mais preciosos sonhos se possa devolver, sem que a esses medos, possa desadormecer.
E é nesse subtil aquietar que sonhos esquecidos, abalados ou mesmo adormecidos se voltam a encontrar, pois ela solitude da alma de amor próprio se encheu, para que eles, nela, voltassem a renascer.
Na plenitude da alma há um delicado serenar que a nós se entrega, nela tudo existe e tudo nela se transforma, ruídos tornam se melodias, magoas viram sorrisos, dores desvanecem e nem tão pouco rancores ou alaridos nela sobrevivem, no deleite deste imperturbável lugar que de plenitude se preenche, o amor encontra a sua completitude, e o seu nome, o seu rosto e as suas cores são agora aqueles que os sonhos e os desejos quiserem.
E é nesse amável oferecer da alma que de amores se preenche, que quem a ela se entregar, por certo a sua completitude também irá encontrar.
Fotografia gentilmente cedida por Fotógrafo X