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Cumplice Do Tempo

ser cúmplice é ser parte de algo

Sorrisos que se abraçam

30.06.23 | cumplicedotempo

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Quando os sorrisos se abraçam e os abraços falam, as palavras sorriem

Quando as caricias se beijam e os beijos nos lábios se escrevem, as frases neles transcritas afagam-nos a alma.

Quando os murmúrios suspiram e os sussurros ecoam de forma melodiosa, de música se enche o coração.

Quando o teu sorriso me abraça, embaraça se o meu, e neste abraçar de confidências partilhadas, nem as palavras se procuram, pois para as encontrar, sorrir, já só nos basta.

Quando as tuas caricias me beijam, e na ponta dos teus dedos sinto o aveludar dos teus lábios, os beijos trocados redefinem os sentidos, e é dessa forma que a alma nos afaga com as frases que nas caricias se traçaram.

Quando por entre murmúrios me suspiras e em mim ecoam os teus melodiosos sussurros, ouço o coração trotear as baladas que por entre murmúrios e suspiros docilmente o embalaram.

E é neste ciclo de afetos que os sentidos se baralham, para que a alma se possa beijar e o coração se abraçar, e para que nesta melodiosa forma de amar onde de afagos se acariciam os lábios por entre murmúrios e suspiros, as palavras possam sempre sorrir até encontrarem as frases e as músicas que nos enchem e preenchem tanto o coração como a alma.

E se o amor te perguntar por mim

19.06.23 | cumplicedotempo

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E se o amor te perguntar por mim?

Diz-lhe que nele me perdi, para que em ele, te encontrasse a ti.

Diz ao amor que nele, ele não me procure, pois é em ele que existe a razão do meu viver, e que sem ela, existir não irá sequer a pena valer.

Se o amor tempo te der, pergunta-lhe tu também, o porquê de ele tanto de mim exigir, se eu, dele amor, nunca tentei resistir, nem sentido haveria dele tentar fugir, se por ele, tanto corri para te encontrar a ti.

Diz-lhe a ele que sempre que quiser, me encontrará nas palavras que te escrevo, nos sorrisos que te dou, nos beijos que trocamos e na envolvência dos abraços, pois será na envolvência, nas trocas e no dar, que ela palavra “amor” se irá escrever, para que ele jamais seja esquecido.

E se porventura o amor, dos meus intentos desconfiar, lembra-lhe as noites mal dormidas, os sonhos por cumprir, as ausências, que por esta ou aquela razão me assolaram, por dele, desconfiança, eu também ter, e que afinal de contas essa confiança só se perdeu pela falta de entrega, que de mim para ele, era devida, e que se foi ele amor que me ensinou a ser feliz, dele duvidar, jamais irei voltar.

Se o amor te perguntar por mim, diz-lhe que eu agora vivo em ti, e é nesse lugar que de magia preenche os meus dias que decidi com ele morar.

E se ele a casa não quiser voltar, por ele, perder se algures, também querer.

Então que algures seja feliz, tal como eu o sou desde o dia em que nele me perdi para te encontrar a ti.

 

Demora te

04.06.23 | cumplicedotempo

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Demora te

Da lhe um abraço e nos seus braços, demora te.

Demora te neste instante onde se desvanece a saudade, e onde o tempo se transforma em cumplicidade.

Da lhe um beijo e nos seus lábios, demora te.

Demora te nesse momento onde a ânsia se extingue, e onde a cumplicidade se sela no sabor deles, lábios sedentos deste beijo ansiado.

Da lhe um sorriso e no seu olhar demora te.

Demora te e entrega te nesta viagem que nos seus olhos irás vivenciar, pois, por certo o tempo, neles irá parar, até que sua alma consigas alcançar.

Da lhe palavras e nas conversas demora te.

Demora te nos elogios, nas gentilezas, no bem querer de quem bem te quer, demora te nas conversas sem nexo, sem senso nelas procurar, simplesmente demora te no ouvir e no falar sem que para isso se tenha, seja o que for justificar.

Da lhe amizade e nessa afeição demora te.

Demora te tal o fizeste nos abraços e nos beijos, nos sorrisos e nas palavras, pois é nela amizade que os instantes se tornam eternidades, e mesmo que nela nem sempre hajam beijos e abraços, palavras e sorrisos, existirá sempre o amparo de saberes que é nela onde mora a cumplicidade que o tempo nunca ira levar se nela te demorares.

E no amor? No amor demora te.

Demora te sem olhar ao tempo, porque sem amor , de que te valerá ter tempo ...

Destinos

01.06.23 | cumplicedotempo

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Caminhamos de mãos dadas, por entre sorrisos e risadas, e seguimos lado a lado sem saber o que o destino a nós nos propunha, e sem destinos propostos, de olhos postos um no outro, seguimos o nosso caminho.

Caminhamos de braços dados, por entre carinhos e mimos, e seguimos neste enlace sem saber onde ele, caminho nos levaria, e mesmo não o sabendo, de braços dados, juntos por ele seguimos, pois, enlace, ele sempre o seria, se de ambos tivéssemos companhia.

Caminhamos por entre beijos dados, como que se eles lábios quisessem selar um qualquer destino que proposto nunca nos tinha sido, e assim nele caminho, deixar marcas que para sempre nos lembrassem o porquê de juntos o termos seguido.

Caminhamos pelos afetos que nessa caminhada teríamos um para com o outro, pois ele longo caminho, de afetos por certo como nós precisaria, as suas ausências, penoso o tornariam, e daí o destino, de nós, talvez fugiria, e assim afetuosamente por ele e para com ele juntos seguimos.

Caminhamos de mãos e braços dados, por entre beijos e afetos, pois sabíamos que só dessa forma o destino sentido faria se a nós um dia, ele se revelaria, pois afinal o caminho pouco importaria, pois para a bom destino se chegar, certeza tínhamos, que juntos caminhar, nos bastaria.