Nos olhos de quem ama, há uma doce quietude, uma quase ingenuidade, a leveza de um valsar sereno de sentimentos que nos embala na profundeza deles seu olhar.
Aos olhos de quem ama, a beleza vislumbra se numa firme convicção de que o amor que os seus olhos procuram é único, e talvez só eles mesmo o conseguem apreciar, e dai a beleza aos olhos de quem ama ser o reflexo de uma empatia nutrida pela simplicidade de um amor florescido.
Os olhos de quem ama. Tem um brilho distinto, uma luz sublime que os guia na incessante procura da graciosidade, como que se eles olhos resplandecentes quisessem ao mundo, todo o seu amor irradiar, e assim quem sabe, com amor iluminar os olhos de quem com eles se cruzam.
Nos olhos de quem ama, há uma lagrima de contentamento, o choro fácil das emoções, o humedecer de um coração que se denuncia aos olhos de quem os vê.
Aos olhos de quem ama, o amor cego talvez será, mas de o ver, nunca deixará.
Porque é nos olhos de quem ama, que se espelha a beleza da alma.
E se com alma o amor se puder ver, então tudo belo se tornará.
Hoje é o dia de um sorriso teu, que aos meus olhos em poesia se tornou, é o dia em que as historias que pelo teu corpo se escreveram de afagos e carícias, se eternizam em versos de saudade, é o dia de um poema solto que em ode se converteu, nas juras de amor que por entre suspiros e sussurros se foram trocando.
E é esse amor que mesmo, por ti, jamais escrito seja, de ti fará, poetisa dos meus sentidos, pois é na alma que ela poesia de ti se redigiu e há de ser lá, sempre que eu precisar, que voltarei para com alma e com calma poder te reler,
Será essa tua doce e poética forma de estar que transformou cada dia meu que incessantemente me irá lembrar, que poesia só existe por haver um sorriso teu, e que sem ele o poema jamais fará sentido, nem neste, nem em outro qualquer dia.
Se Mãe é o doce embalar de um barco que a bom porto nos leva, Pai é a âncora sempre pronta para se fundear, para que pelas viagens que a vida nos presentear saibamos que há sempre um lugar onde, seguros e protegidos nos iremos sentir, seja ao voltar, seja ao partir.
Pai é o amparo que nos abraça, quando já nada nos pode alentar, é a voz sábia que nos faz acreditar, onde insistimos em duvidar, é o farol que se ilumina por onde iremos caminhar.
Se Mãe é o doce embalar de um anjo que em mulher se tornou para nos criar, Pai é aquele que de suas asas prescindiu para que nós pudéssemos voar, mesmo sabendo que para longe isso nos poderia levar, e mesmo assim, ali, Pai de braços abertos sempre irá ficar, até ao dia em que, quem sabe, possamos voltar.
Pai é onde o amor se esconde nos dias em que tudo parece desmoronar, pois nele o amor encontra o mais robusto dos alicerces, o suporte firme que sempre um sorriso tem para ofertar, mesmo que o mundo mais pareça estar a acabar.
Pai é um pedaço de alma bom, que para sempre na nossa alma irá ficar, porque no coração já há muito ele está e dele nunca o poderemos separar.