E se porventura
E se porventura isto não fosse mais do que uma aventura, nunca deixaria de ser uma história de amor, escrita onde a barreira dos medos ousou se quebrar para nos desejos se fundir.
Ousadia dos sentidos, atropelo de emoções, vendavais de uma paixão comum que numa folha branca outrora preenchida pela timidez e receio intentou ainda que a custo dar inico a um conto de afetos
Narrativa de anseios, cronica de vontades, submissas no pavor de ali se entregarem, naquele que poderia ser o prefácio desta que ali deixará de ser uma simples aventura para se tornar uma história que de amor se enche e preenche a cada entregar.
E se porventura isto não fosse mais do que uma história de amor, nunca deixaria de ser uma aventura, escrita onde a barreira dos desejos ousou se fragmentar para os medos iludir.
Ousadia de quem ama, e que no atropelo das emoções se deixa levar no vendaval da paixão, comunhão que na folha que já fora branca enche os seus contornos de cor e vivacidade, moldurando a sua razão de ser e existir.
Narrativa ansiada, cronica de quereres, agora livres no prazer de este entregar em mais um capítulo de um simples história de amor que se torna aventura a cada libertar.
E se porventura esta aventura, historia de amor tiver fim, que ele seja na comunhão de ambas para que nada fique por escrever (viver).