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Cumplice Do Tempo

ser cúmplice é ser parte de algo

Pedaços

06.06.14 | cumplicedotempo

 

A cada encontro, desfaço-me em pequenos pedaços.

Pedaços de mim e de ti, pedaços de tempo, bocados de cada momento.

Pedaços daquilo que se disse e bocados de tudo o que ficou por se dizer.

Pedaços da minha alma, partes e apartes de cada recanto teu.

 

E assim na tua ausência refaço-me nestes pequenos pedaços.

Aos meus junto os teus, e com eles pedaço de tempo restauro cada momento.

Daquilo que se disse retiro as palavras mais doces e com elas reescrevo as frases de tudo aquilo que ficou por se dizer.

E na minha alma já não são somente pedaços, pois dela ja não se aparte e faz parte cada recanto teu.

 

São pedaços, meus e teus, a que muitos chamariam de saudade, pedaços de um tempo passado com os quais alimento o meu presente a cada momento.

Pedaços daquilo que quero voltar a ouvir e de tudo aquilo que gostava de ter ouvido.

Pedaços de almas gémeas, partes e apartes de cada recanto nosso.

E se porventura

01.06.14 | cumplicedotempo
 

aventura.jpg

 

E se porventura isto não fosse mais do que uma aventura, nunca deixaria de ser uma história de amor, escrita onde a barreira dos medos ousou se quebrar para nos desejos se fundir.

Ousadia dos sentidos, atropelo de emoções, vendavais de uma paixão comum que numa folha branca outrora preenchida pela timidez e receio intentou ainda que a custo dar inico a um conto de afetos

Narrativa de anseios, cronica de vontades, submissas no pavor de ali se entregarem, naquele que poderia ser o prefácio desta que ali deixará de ser uma simples aventura para se tornar uma história que de amor se enche e preenche a cada entregar.

E se porventura isto não fosse mais do que uma história de amor, nunca deixaria de ser uma aventura, escrita onde a barreira dos desejos ousou se fragmentar para os medos iludir.

Ousadia de quem ama, e que no atropelo das emoções se deixa levar no vendaval da paixão, comunhão que na folha que já fora branca enche os seus contornos de cor e vivacidade, moldurando a sua razão de ser e existir.

Narrativa ansiada, cronica de quereres, agora livres no prazer de este entregar em mais um capítulo de um simples história de amor que se torna aventura a cada libertar.

 

E se porventura esta aventura, historia de amor tiver fim, que ele seja na comunhão de ambas para que nada fique por escrever (viver).