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Cumplice Do Tempo

ser cúmplice é ser parte de algo

De mãos dadas

18.11.10 | cumplicedotempo

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Horas sem fim ficamos ali sentados, na esperança que os nossos pensamentos se pudessem desenhar inspirados na limpidez dos nossos desejos de um para com o outro...E ali de mão dada ficamos impavidos e serenos.

Na inspiraçao do momento os teus olhos fixaram um pedaço de chão e  nele pedaço de terra uma flor eclodiu , terna e fragil tal o teu olhar.

Sorri,  mas ela inspiração do momento fez com que o meu olhar ao se fixar naquele bocado de terra que circundava a tua flor terna e fragil fizesse desabrochar uma pequenas ervas daninhas

Teu sorriso escondeu se e ao de leve senti teus dedos que se entrelaçavam nos meus como que deslizando em jeito de despedida Foi então que o teu olhar entristecido fixou o céu e nele um sol radiante apareceu como que tentando disfarçar com o seu brilho a fuga momentanea de um teu sorriso que antes brilhava no teu rosto

Sorri novamente, mas ao fixar o céu que abraçava o teu sol radiante a minha inspiraçao do momento quis que umas nuvems La longe preenchessem uma parte do céu, embora sem a intenção de querer ofuscar o teu radiante sol

Mas isso tera sido o bastante para que o teu sorriso ja ele disfarçado pela radiosidade de um astro inspirado, se desfizesse por completo, os teus dedos que de forma tenue se ainda entrelaçavam nos meu, despediram se dessa forma e ele, olhar teu agora nada fixava ...

Horas sem fim ficamos ali sentados, na esperança que os nossos pensamentos que na limpidez da inspiraçao ali se desenharam se tornassem agora mais do que simples desejos de um para com o outro... E ali de mãos afastadas ficamos talvez impavidos, talvez serenos.

Na inpiração de um momento que não o nosso, o sol que outrora se desenhara na inpiraçao de um teu pensar em forma de olhar, tornou se agora tão forte que a flor fragilmente concebida ternamente cedeu perante sol tão intenso.

Entresteci, mas os meus olhos na inpiração do momento fixaram as então ervas daninhas que ali se juntaram em volta da flor como que a amparando e protegendo da dureza de um sol respandescente.

Sorriste timidamente e na leveza do momento senti os teus dedos como que pedindo licença aos meus para se voltarem a entrelaçarem.

Foi então que a inspiraçao do momento que não o nosso quis que o sol não desse treguas a flor fragil e terna que ali se tentava esconder perante a vontade inata das ervas daninhas em protege la

Suspirei e o meu olhar desfez se em tristeza perante tal cenário evocado ... mas quis que a inspiração de um desejo meu para contigo transformasse este meu afago suspiro numa leve brisa, e assim ao de leve aquelas que outrora foram nuvens de tristeza perante o teu olhar, suavemente ocuparam o seu espaço perante o sol que teimava em brilhar de forma intensa

Dando a flor a sombra desejada para se recompor na sua fragilidade e ternura Os teus olhos brilharam e fixaram os meus, sorriste de forma intensa e os teus dedos que até então tentavam alcançarem os meus de forma tímida voltaram a entrelaçarem se nos meus convictos que aquele era o seu lugar e assim...

... Horas sem fim ficamos ali sentados, na certeza que os nossos pensamentos se  desenhavam inspirados na limpidez dos nossos desejos de um para com o outro.