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Cumplice Do Tempo

ser cúmplice é ser parte de algo

Guarda-chuva da amizade

27.11.09 | cumplicedotempo

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Sempre que abrimos o guarda-chuva da amizade o mundo em nossa volta transforma se, na magia do momento, a lama que em nossa volta teima em nos salpicar o corpo e a alma desfaz-se na pureza da nossa cumplicidade que de igual forma se divide pela nossa dor e alegria sem peso nem medida, sem a forma pretensiosa de dar para receber, mas sim pelo simples facto de que ao darmos o retorno se reflecte sempre no gáudio perante a magoa e nunca ao contrario, e ficamos aqui sorrindo para este charco de lágrimas soltas que se vão despejando pelos nossos desabafos horas a fio, sempre de forma convicta e sincera nesta maneira tão harmoniosa de encontrarmos o nosso equilíbrio que inocentemente vamos perdendo pelo passar dos dias que correm desenfreados sem darmos por isso, porque afinal aqui e agora, o tempo em nossa volta para e este é o momento da nossa amizade, o qual sabemos valorizar e continuadamente cuidar e alimentar.

As Intempéries que persistem em nos fustigar, sinais do tempo e dos ventos que nem sempre acompanham nossas decisões e vontades, por mais fortes ou violentas aqui se apaziguam neste amparo de afecção que soubemos criar baseado nas raízes sinceras desta nossa relação, hoje tornaram-se inquebráveis e inultrapassáveis e perante isso as tempestades de mal querer e as chuvas de incompreensão envergonham-se e desvanecem-se diante de tamanha imposição natural desta nossa dedicação que se lhes deparam, dando lugar neste encontro de sintonias a um céu limpo e reconfortante onde as únicas nuvens que o possam cobrir são tão-somente as nuvens da esperança e dos sonhos partilhados que se pintam de um branco puro, nitidez e transparência dos nossos desejos sinceros uma para com o outro

 

Perguntaste-me então “como iremos fazer se fecharmos o guarda-chuva da amizade, o tempo voltara a correr e ela ira se ira fechar com ele?” abracei-te e respondi “sente a envolvência deste abraço, ele é tal o guarda-chuva ao fechar-se, mas a magia deste momento fará com que dentro de nos ele se reabra e assim possa selar esta nossa amizade para sempre, mantendo-a intacta e protegido para jamais “. Assim fizemos e ele guarda-chuva da amizade continua bem aberto em cada um de nos

 

"a minha cumplicidade para com a fabrica de historias"

Pedi as palavras

25.11.09 | cumplicedotempo

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Pedi as palavras que te amassem para que no conjugar da minha escrita te pudesse presentear com um pedaço de mim, queria juntar as emoções que me invadem por cada momento que penso em ti e mistura lás com estas letras para no seu conjunto poder exprimir o sincero sorriso que esboço ao transcrever esta sensação que me assola, e poder assim  desta forma torna-las em vocábulos sentidos, para  quem sabe ao me leres possas tu também sentir a mesma paixão que sobejamente me percorre sempre que em ti penso, quero deixar os sentimentos que em mim vagueiam em forma de sonhos  aqui se libertarem por estes parágrafos na esperança que eles, tal um vão de escadas que iras percorrer pela tua leitura deste meu desabafo, te encaminham para o aconchego dos meus mais sinceros desejos para contigo, é minha vontade que por cada frase que leres alcances os meus pensares, pois neles se abriram a porta da inspiração que ditaram cada pedaço deste texto, pedaços de ti mesma que na minha alma se transparecem e repletos de sensibilidade se reflectem nesta prosa. É esta mesma porta que te deixo constantemente entre aberta na esperança que seja aquela que queiras atravessar e aí a minha cumplicidade possa ter o seu refúgio para alem destas palavras. Pedi as palavras que te amassem mesmo sabendo que tu já eras o amor , amar nunca será demais e não me cansarei jamais de o escrever para que quem sabe ao leres-me possas tu também  cada vez me dar mais um pouco de ti

Dança comigo

11.11.09 | cumplicedotempo

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Dança comigo, entrega te a este prazer que em doces e quentes melodias se ira tornar cumplicidade das nossas emoções, sente e segue o ritmo imposto pelos meus desejos, quero na envolvência de uma valsa entrelaçar os meus braços na tua cintura e assim sentires a vontade que eu tenho em que te sintas segura e neste aproximação dos nossos corpos sentires em mim o amparo e o guia, poderemos assim continuar num tango repleto de paixão em que agora os nossos movimentos se irão libertar em sintonia com os nossos desejos mais profundos para dessa forma se exprimirem em coreografias intensas de um amor que se liberta e no sabor dessa dança de paixão sublime iremos subtilmente de encontro com a salsa, som mesclado na vontade e no ardor que agora nos invade de nos exprimirmos cada vez mais de forma intensa, em que o cansaço já não de nós se poderá apoderar, limitando se nesta espiral de sensações quentes simplesmente a disfarçar-se, de forma a desculpar cada nosso movimento sensual e suado de aproximação que repentinamente se irão contrariando em afastamentos sincronizados reflexos desta nossa cumplicidade reflectida nesta dança de desejos. Dança comigo e deixa te embalar neste compasso de emoções, ritmo e harmonia, dança comigo para que na essência do momento nos possamos unir e tornar num só, e assim libertarmos os desejos que até agora somente nos invadiam no silencio de nós mesmos

Pelos traços do teu rosto

04.11.09 | cumplicedotempo

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“Pelos traços do teu rosto quero desenhar a estrada da felicidade”

Nas curvas acentuadas que a tristeza lhe tentar impor quero com meus dedos redesenhar em suave toques o arco que a suportem para que a tua dor nesse declive venha de encontro ao meu amparo. Se as suas linhas insistirem em te marcar profundamente irei então estender minhas mãos ao longo do teu rosto, e cobri-las com todo o meu carinho para desse modo em carícias infinitas elas se dissiparam. Se porventura nele rosto sentires a agrura do tempos e dos ventos, sobejamente teu rosto irei envolver na brisa de um afectuosos suspiro, que dele sopro se fará doçura, para na tua pele se deixar suavemente absorver levando te enamorados desejos e assim nesse encontro de prazeres se reflectirem no esplendor das tuas faces num sorriso apaixonado. Redefinirei o desenhar dos teus lábios para na expressão de um beijo dado eles traços virem de encontro aos anseios da felicidade. Assim se fará estrada e caminho desenhado no conjugar e na vontade que tenho de no teu rosto redigir o mapa do contentamento, e nele me puder guiar e numa contradição meramente de palavras envolventes nele em ti me perder. Pelos traços do teu rosto quero desenhar a estrada da felicidade pois em ele, sorriso reflectido em teus traços encontrarei o meu caminho que a felicidade também me ira levar.