Timido sorriso
Com um pequeno lápis de cera e aguarelas tento retratar a timidez fugaz que me apossa o rosto aquando de um sorriso trocado, mas tão retraídos e efémeros os traços do meu rosto são, que a cera ao se espalhar pelo papel da lhe novas feições tornando-o um sorriso aberto e convicto que de forma vincada se abre, com um fino pincel e aguarelas de varias tonalidades e cores, tento então delinear suas formas características e genuínas, para nelas se salientarem este meu sorriso acanhado, mas em tão límpida expressão as cores que nele vão brilhando tornam-no num sorriso vivo e alegre que num arco-íris de emoções se desflora… Entendo então que o tímido sorriso já ele é folha branca de papel, e na partilha da cera que nele sua expressão desenha encontra o seu despertar, nesse renascer, o conjugar das cores que nele se espalham encontram ai a sua vivacidade e alegria
“Quando me sinto folha branca de papel, faço dos sorrisos que comigo se cruzam lápis de cera e aguarelas, e com eles se desenham os traços do meu rosto dando-lhe uma expressão aberta que nessa aguarela de cores encontra sua forma de viver”